Atualmente, o sistema de internet mais difundido é o Wi-fi ou wireless, sistema sem fio que faz a transmissão de dados a partir de ondas de rádio que surgiu nos anos 90. Contudo, está em teste um novo tipo de internet sem fio, o Li-fi.
Chamado de Ligh-Fidelity, essa tecnologia transmite os dados pela… luz!
O funcionamento é, a princípio, simples: a luz possui dois estados, acesa ou apagada, a transmissão Li-Fi funcionaria ligando ou desligando a fonte de luz. Isso ocorreria muito rápido para o olho humano perceber e seria detectado apenas por aparelhos fotodetectores. Porém, as lâmpadas comuns, incandescentes ou fluorescentes, não seriam capazes de suportar essa variação, apenas as de LED.
Essa nova tecnologia traria velocidade e segurança. Como a luz não passa pelas paredes, a rede se torna mais segura, além disso, a empresa de tecnologia Estonia Velmenni afirma que foi atingida a velocidade 22Gb por segundo em testes realizados na Universidade de Oxford.
Li-fi irá substituir a tecnologia Wi-Fi?
Muito provavelmente, não. Embora tenha alta velocidade, segurança e estabilidade, a internet Li-fi ainda apresenta a limitação de ficar restrita a um ambiente fechado, o que dificultaria a implantação em empresas com muitas salas ou residências.
Se por um lado, a ideia de ter internet por luz é fascinante, afinal facilitaria a implantação de redes publicas, por outro, seria caro trocar toda a estrutura já existente, visto que a implantação da nova tecnologia implica em mudanças estruturais ou aumento considerável de lâmpadas.
A hipótese mais relevante é de que as duas redes funcionem ao mesmo tempo, um cobrindo as falhas da outra.
No momento, a empresa francesa Oledcomm está instalando seu próprio sistema Li-fi em hospitais, enquanto isso empresas fabricantes de dispositivos móveis estudam a possibilidade e viabilidade de aparelhos com receptores fotossensíveis.